sábado, 21 de novembro de 2009

TRECHO DO LIVRO DE SALIN SOBRE TRANSPORTE NO DF

conclusões não convencionais

Salin Siddartha
 
  .                 O caos no transporte público no Distrito Federal chegou a um ponto que não dá para empregar uma resposta convencional. 
 .                  Requer algo extraordinário, diferente. Contudo, somente a mobilização da população do DF será capaz de mudar o quadro atual, pois se existem problemas de qualquer ordem, seja de saúde, educação, transporte, segurança, ecologia, urbanismo ou de moradia, na cidade, na quadra, no bairro ou na rua, não se deve aguardar que a solução surja espontaneamente: é preciso que se organizem os moradores e que se busque uma resolução capaz de atingir vários níveis, entre eles, o de pressionar os organismos governamentais competentes, resistir e combatê-los. 
.                        Acima de tudo, aprender a enfrentar os monopólios e combater a ação predatória e criminosa do cartel das empresas de transporte na Capital da República, assegurar que as soluções apresentadas guardem relação direta com a resolução dos reais problemas de gestão de transporte público coletivo no Distrito Federal, e levar em consideração as conseqüências sócio-ambientais das diferentes intervenções, de modo a permitir que correções de rumo quanto a eventuais impactos negativos sejam apropriadamente tratadas em tempo hábil.
.                     Trata-se de um direito que precisa ser construído coletivamente, abrindo a discussão aos diversos setores da sociedade para participarem de um debate que apresente idéias e soluções para os complexos problemas do trânsito e do transporte no Distrito Federal. Há que se chamar a comunidade do Distrito Federal para participar de um processo de discussão e proposição de ações, como comprometimento formal no relacionamento cotidiano entre governo e sociedade.

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